Hoje é preciso fidelizar o cliente. Não é tão fidelizado como quando estava no Artur Dias de Almeida:
- “Só quero que aquele senhor me atenda. Ele sabe aquilo que eu quero.”
Parece que já sabia o que a senhora queria. Hoje já não é tanto. Já tenho alguns, mas muito poucos fidelizados. Isso só se consegue não é enganando o cliente. Isto já lá vai o tempo em que se enganava o cliente. Eu lembra-me:
- Olha esta aqui custa tanto e aquela custa tanto, mas esta é muito melhor do que aquela.
E às vezes nem era.
Infelizmente agora os clientes são estrangeiros. Até vou ver se tiro um curso de turismo, ando sempre para aprender inglês, nunca aprendo. Digo umas coisas e tal, mas sou desmazelado. Tiro boas notas quando ando nas aulas, mas quero ver se agora vou tirar outro curso de inglês.
Aqui há muitos estrangeiros. Então se vier o mundial para aí, não sei se serei vivo nessa altura, mas quando veio o europeu foram duas semanas fantásticas.
Agora toda a malta fala inglês. Eu por acaso nasci noutra época era o francês. Não sou barra, mas desenrasco-me bem no francês. O inglês, alguns palavrões e tal, mas dou a volta.