Icon Jeans Experience, Rua Mouzinho da Silveira, 88, no Porto. Abrimos de segunda a sábado às 11h e fechamos às 20h sem intervalos.

A loja tem duas entradas, uma pela Rua do São João e outra pela Rua Mouzinho da Silveira. Curiosamente muito distintas uma da outra entre várias questões. Públicos diferentes, luz diferente. Uma tem mais movimento de turistas, outra tem menos. Enfim tem duas entradas muito próximas e que trazem públicos muito diferentes à loja.

Tem quatro pisos independentes, homem e mulher. Fisicamente é isso. É um espaço antigo. Tentámos pôr à mostra alguma da traça, os travejamentos e as pedras para mostrar um pouco a essência do prédio, de como as coisas eram construídas aqui.

O nosso objectivo era uma loja de rua, sempre. O que nós encontrámos ao vir para aqui foi um espaço muito bonito, com uma dimensão grande. Há uma cidade, há pessoas, há turismo. Nós estamos aqui há quase seis anos e temos percebido o movimento que esta zona está a ter. Acompanhando outras cidades europeias com outra dimensão talvez, mas onde estas coisas acontecem porque estão sempre a acontecer. Há sempre zonas que estão em transformação.

Toda a cidade está sempre em transformação. E nós aqui viemos só para contribuir um pouco. Vemo-nos como activistas da transformação. Chegámos aqui, arranjámos uma loja grande, gira, fisicamente muito interessante. Depois está a componente preço. Quando estamos nesta zona, numa zona que se está a renovar, se entrarmos no tempo certo conseguimos bons espaços a bons preços.

Com a continuidade não estou preocupado porque as lojas têm tempos de vida. Nós estamos aqui há cinco anos e eu admito estar aqui mais dez. Ao fim de dez anos já não sei se estarei disponível para acompanhar as coisas. Isto pressupõe um acompanhamento com muita atenção em relação à tendência das coisas, o que é que as pessoas querem. Depois há diferenças geracionais que a gente tem que saber acompanhar. Essa parte não é uma parte em que eu pense muito. Se aparecer alguém que queira ficar com a loja, a qualquer altura eu não estou preso à loja.