Esta loja baseia-se nas bandeiras só, como casa antiga e com condições para apresentar bandeiras legítimas. Não é como essas bandeiras que apareceram aí, que os castelos pareciam tendas. Vinham aos milhares lá de fora e aquilo nem tinha qualidade, vendiam-se por 2 ou 3 euros, quando uma que se vendesse daqui a mais barata custava 7,50 euros, representando a mesma coisa, mas era muito diferente. Até porque essas casas que se metem nessa coisa de bandeiras, limitam-se a bandeiras portuguesas e da CEE mas não têm condições.

Nós aqui temos desenhos para tudo, temos de todas as bandeiras do mundo. Nós aqui temos desenhos próprios e daqui tiramos aquilo que queremos.

Temos aí os desenhos nas gavetas, todos registados e numerados. Assim como aquelas que se fazem de empresas individuais, claro que melhor seria no momento actual ter tudo no computador, mas já não estou em idade disso. Se algum dos meus filhos quisesse seguir isso, era diferente, eles depois é que podiam actualizar isto, agora eu não estou disposto a isso.

Quando é preciso fazemos um desenho e executa-se. Quanto às outras bandeiras nacionais isso tem de haver em stock, ou uma ou outra de nações que é raro vender-se, faz-se naquela altura. Manda-se fazer na estamparia.

Gosto de todas as bandeiras, mas a que mais se vende é a nacional. Agora nos últimos tempos, tem saído a bandeira monárquica. Os monárquicos estão aparecer mais em força não sei qual o motivo. Dizem aqueles mais fervorosos que aquela é que é a bandeira portuguesa porque o nosso escudo foi retirado da bandeira monárquica, as quinas foram tiradas dali. Eles dizem que aquela é que é a bandeira portuguesa legítima e nós, claro, concordamos porque o nosso objectivo é cativar o cliente e não contrariar. Comercialmente, é assim.