Tenho como clientes turistas de todas as nacionalidades, depende da época.
Às vezes, há mais espanhóis, outras vezes há menos. Também estou a fazer alguns clientes no Porto, tenho alguns clientes do Porto que já eram meus clientes em Guimarães. Vai ser com o tempo, que as pessoas vão conhecendo.
Os turistas não. Os turistas passam, porque vão ou para o metro, ou para a estação, ou foram ver o rio. Como é um sítio de passagem eu não fiz publicidade nenhuma, não pus a loja em nenhum roteiro, nem nada.
Há sempre situações engraçadas, porque as pessoas às vezes estão distraídas. Já me foram perguntar se vendia óculos, ou aspirinas, se vendia antiguidades, sei lá, muitas coisas assim. Já aconteceu o mesmo turista, partir para aí cinco coisas dentro da loja, ou seja, o homem sempre que pegava numa coisa aquilo parecia que saltava das mãos! O homem era mesmo daqueles azarados que se vira e parte outra coisa e depois, a seguir, cai-lhe outra. Partiu cinco coisas depois pagou, porque ele já estava habituado. Era tipo um azarado como se vê nos filmes às vezes.