Artigos em promoção ou mesmo rebaixa. Mostrar/Ocultar

Alertamos o nosso estimado  cliente, que se encontram disponíveis alguns artigos , em promoção ou mesmo rebaixa, em alguns dos nossos sectores. Entre eles podemos apontar na secção de lingerie e Têxteis Lar (Casa Mizita), na secção de Bébé/ Criança ( Casa das Lãs ) e ainda na nossa outra casa ( Arco-Íris – jogos de cama, edredons e malhas de senhora e de homem ),grande  oscilação de preços e oportunidades…A Páscoa está aí a chegar “espreite”  aqui também a Nova Colecção Primavera/ Verão.

Pessoas

Mini Biografia

António Domingos Silva dos Santos nasceu na Ribeira do Porto.

Passou a juventude no Porto e lembra-se de jogar “nos juniores do Porto, e no Salgueiros. Fiz natação no rio Douro, aprendi a nadar onde é a praia do Aurélio. Atravessava-se o rio de um lado ao outro a nadar”.

Hoje é proprietário da Casa Mizita, Depósito de Lãs e Casa Arco-Íris. “Isto é tipo armazém” mas “a loja é bonita.

Diz que foi com muito esforço que construiu o estabelecimento comercial mas sabe que actualmente “nestas ruas antigas os clientes são como se fossem família, porque já se conhecem há muitos anos.

“Comecei eu a tomar conta desta casa”

Vim trabalhar para a loja tinha eu 15 anos. Tomámos conta da casa e depois comecei a fazer as compras.

Áudios

Rua

“Era a rua das ourivesarias”

A Rua das Flores é o burgo da cidade do Porto. Havia muitas ourivesarias, havia a ourivesaria Aliança que por cima tinha onde faziam o ouro, as oficinas. Onde vinham grandes individualidades de Lisboa. Mesmo presidentes e tudo vinham comprar aqui. Vinham à Rua das Flores porque era a rua das ourivesarias.

Depois isto era tudo cheio de estabelecimentos. Havia aí uma casa que tinha quase 100 pessoas que era a Louçaria do Norte, o qual era amigo do meu pai porque também tinha sido viajante. Nós chegámos a ter 27 pessoas, agora temos 12.

Áudios

Lugar

Espaços e pessoas da cidade

No meu ver, o grande mal da cidade do Porto foi a desertificação que houve. Moradores havia bastantes, mas as casas foram-se degradando não se foram reconstruindo e portanto as pessoas começaram a sair porque não tinham condições. Depois chegou a um ponto que felizmente podiam alugar casas novas ou comprar por meio dos bancos ou coisa assim. O grande mal aqui da baixa, da parte histórica e não só, foi realmente as pessoas terem abandonado as casas porque não tinham condições para elas.

Todas estas casas tinham que ser restauradas e dar condições às pessoas. Muitas pessoas que saíram da Ribeira nem queriam sair, foram desalojadas. Para onde é que os mandaram? A maioria das pessoas da Ribeira mandaram-nos para o bairro do Aleixo. Pessoas muito boas. Era muito mais fácil se tivessem restaurado algumas casas. A Câmara podia expropriar ou ajudar os senhorios a reconstruir. Qualquer coisa porque as pessoas não queriam sair dali.

“Devíamos ter regalias”

Os chineses foi uma coisa que veio degradar muito o comércio.

Se nós somos os próprios cidadãos do país devíamos ter as regalias que os outros estrangeiros têm. Nós também fomos para a França, também fomos para a Alemanha, mas foi diferente.

Há 30 ou 40 anos fui a França e já se sabe o serviço que se vê fazer, lixeiros, aqueles serviços mais….

Porque eles tinham possibilidades para pagar. Portanto, é o que eu digo, nós aqui como portugueses que somos também devíamos ter certas regalias que não nos dão.

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